terça-feira, 23 de novembro de 2010

Novo estilo de morar!!!

Olá amados...
A moda é totalmente ligada aos processos de  mudanças de estilo de vida. Hoje vou apresentar à vocês as novidades sobre moradia! A proposta de inovação com base em novas experiências, da virtualidade e de uma maior participação do consumidor na criação dos produtos, não são propostas presentes apenas no vestuário, na telefonia e em produtos eletrônicos. Um novo estilo de morar começa a ser apresentado no Brasil, e mais do que seguir as tendências internacionais, essas novas propostas acompanham um novo consumidor, um novo estilo de vida.  Se pararmos para pensar em quantas famílias hoje seguem a configuração clássica de pai, mãe e filhos, ou em quantas delas os filhos saíram após a maioridade, percebemos que a família não é mais a mesma. Sua estrutura mudou e pode ser formada de diferentes formas. Então, por que a casa continua igual?
A resposta está na visão que costumamos ter de futuro. Quando pensamos em uma casa do futuro logo vem à mente o envolvimento com sistemas digitais, soluções tecnológicas para a cozinha e materiais de visual plástico para móveis. No entanto, esquecemos de pensar nas novas estruturas familiares que se formarão.Se as ideias de futuro de 1950 parecem engraçadas, as apresentadas na Bélgica com a Living Tomorrow parecem seguir o mesmo rumo. Há um grande deslumbramento com as novas tecnologias, porém, a questão espacial é esquecida e ela é, na verdade, a principal mudança que deverá ocorrer. Dificilmente a residência do futuro terá a mesma planta dividida em áreas social, íntima e de serviço como é feito atualmente, muito menos o visual futurista no qual todos apostam. A tendência é ser mais flexível.
 
Meu sonho é essa sala!!!Nossa... Muito criativoooooo...:D Relativamente nova no Brasil, a tecnologia de construção cujos espaços são livres para que o dono escolha como quer a disposição interior já é bem comum no exterior.  A Maxhaus segue esses conceitos e se baseia num sistema de arquitetura aberta, ou seja,  os apartamentos não possuem planta definida, nem paredes ou divisões. São construídos espaços livres, sem colunas e vigas. Com exceção do banheiro e da cozinha, nada é pré-fixado pela construtora. Dessa forma, os compradores têm total liberdade para configurar a planta do imóvel da forma que desejarem, podendo no mesmo imóvel ter um, dois, três ou nenhum dormitório. Deixando de lado a tradicional distribuição do espaço interno que divide em área social (salas de estar, jantar, televisão), íntima (quartos, banheiros) e serviços (cozinha, lavanderia).
    Esse é um exemplo da planta, da uma olhada como você pode brincar e configurar seu imóvel como você desejar.

Em palestra realizada no Design Forum Megatendências em São Paulo, José Paim De Andrade, presidente da MaxHaus, explicou:  “A arquitetura aberta permite que cada um imprima a sua marca no jeito de morar. Estamos na era da individualidade, da personalização. O mercado imobiliário não acompanha este novo estilo social dominado pela arte, criatividade, i-pod, blogs, piercing, entre outros elementos de autoexpressão. A necessidade de ser único é cada vez maior. E ser único pode significar mudar sempre. Nada do apartamento bonitinho igual ao da revista”.
De acordo com o arquiteto Guto Requena, a maioria das mudanças que irão acontecer no modo de morar está relacionada ao comportamento das gerações de hoje, nascidas em uma era digital, e da influência de fatores como customização, vontade de expor a personalidade e a necessidade de se adotar hábitos mais sustentáveis. Essa última ainda irá refletir no consumo, pois se passará a pensar em reutilizar móveis e materiais dentro de casa. Como haverá um aumento significativo no número de pessoas que trabalharão em casa, a configuração dos espaços não poderá ser o mesmo. É por isso que essa possibilidade de personalização e customização se torna tão importante, pois permite transformar um mesmo imóvel no ambiente ideal de qualquer estrutura familiar.
 
Não pense, no entanto, que essa nova casa, por conta tecnologia, terá que ser cheia de sistemas digitais, se parecendo com a dos “Jetsons”. Na verdade, a tendência é que ocorra justamente o contrário para o design. Com um mundo cada vez mais tecnológico, as pessoas voltam cada vez mais o olhar ao que é feito à mão. Isso se deve à consciência da necessidade do reaproveitamento de móveis, dando a eles uma nova estética, e à necessidade de colocar o que é antigo em um contexto atual.

Adorei a ideia!!!:D
Tatiane Felinius!
Bj´ssssss...
Até mais!!!!